A próstata é uma glândula que só o homem possui, localizada logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Ela produz cerca de 70% do sêmen e representa um papel fundamental na fertilidade masculina.
Existe uma forte associação entre a idade e o risco de câncer de próstata. Este tumor é raro antes dos 50 anos de idade, muito poucos homens morrem pela doença antes dos 60 anos e 70% das mortes ocorre após os 75 anos de idade.
SINTOMAS
Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Os sintomas mais comuns são:
- Dor óssea;
- Dores ao urinar;
- Vontade de urinar com frequência;
- Presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
FATORES DE RISCO
- Histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio (caso um parente de primeiro grau tenha a doença, o risco é de pelo menos o dobro. Se dois ou mais parentes de primeiro grau são afetados, o risco aumenta em 5 a11 vezes);
- Raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
- Obesidade e sedentarismo.
PREVENÇÃO
A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal.
Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco do câncer. Especialistas recomendam pelo menos 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.
TRATAMENTO
Caso a doença seja comprovada, o médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.
Fontes:
Folder da Sociedade Brasileira de Urologia – http://www.portaldaurologia.org.br