Além das gripes e da pneumonia, que devem ser prevenidas através de vacinas, outras doenças do sistema respiratório podem surgir ou se agravar devido ao tempo mais seco e frio. Por isso, é fundamental ficar atento aos sintomas e buscar tratamento o quanto antes para evitar complicações. Confira alguns problemas que precisam de atenção:

Asma
A asma acomete os pulmões e se caracteriza por uma inflamação crônica dos brônquios. Os sintomas são tosse frequente e prolongada, geralmente durante a noite, chiado, cansaço, dor no peito e dificuldade para respirar. Esses sintomas podem aparecer juntos ou ocorrer isoladamente.

Vários fatores podem causar a doença como mudanças de tempo, fumaça, cheiros fortes, poeira, ácaro, mofo, pelos de animais e ainda alguns tipos de medicamentos e alimentos, esforço físico, causas hormonais e emocionais, entre outros.

A prevenção e tratamento baseiam-se em medidas de higiene do ambiente, evitar os fatores de risco e uso de medicamentos que podem servir para aliviar as crises ou para prevenir a sua ocorrência.

​​​​​​​​​​​​Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

A DPOC é a combinação de duas doenças: bronquite crônica e enfisema. A bronquite é uma inflamação nos brônquios que causa grande produção de muco. No enfisema, a inflamação ocorre nos alvéolos pulmonares, causando destruição do tecido e formação de pequenas bolhas.

Geralmente, os sintomas iniciais são tosse e expectoração crônicas, seguidos de falta de ar, que piora progressivamente, passando a dificultar tarefas simples como tomar banho ou se vestir e provocando cansaço, falta de concentração e sobrecarga do coração.

O tabagismo é a causa mais comum da DPOC, sendo responsável por 90% dos casos. Embora seja uma doença crônica que se instala após vários anos de agressão pulmonar, é possível aprender a controlar os sintomas e prevenir pioras agudas através de acompanhamento médico adequado.

Tuberculose

A Tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa que pode acometer diversos órgãos, sendo o pulmão o mais frequente. A contaminação se dá através das secreções respiratórias dos doentes. De acordo com o estado imunológico do paciente contaminado, a tuberculose pode ser ativa (quando o indivíduo está doente) ou latente (quando o indivíduo não está doente).

Os sintomas mais comuns da tuberculose ativa são tosse, em geral por no mínimo três semanas, febre, sudorese noturna e perda de peso. O tratamento é feito com antibióticos por um período prolongado (pelo menos seis meses).

Medidas simples como alimentação saudável e sono adequado são importantes para aumentar a imunidade do organismo. A higiene das mãos também evita o contágio, assim como não fumar, uma vez que o tabagismo aumenta a infectividade e a mortalidade por tuberculose. A vacinação com BCG feita no recém-nascido ajuda a proteger contra as formas graves da doença (meningite, encefalite e tuberculose miliar).

 

Fontes: 

Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde

Ministério da Saúde