Considera-se pressão alta quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). Uma pessoa pode ser hipertensa durante anos e não perceber por não apresentar nenhum sintoma. Os sintomas costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito ou permanece elevada por tempo prolongado. Em geral, ocorrem dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.

A hipertensão arterial primária ou essencial pode acometer pessoas de todas as idades e perfis, mas a incidência é maior na raça negra, em diabéticos, e aumenta com a idade.O problema é herdado dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores, principalmente hábitos de vida, que influenciam nos níveis de pressão arterial, como: fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, elevado consumo de sal, níveis altos de colesterol e sedentarismo.

Medir a pressão regularmente é a única maneira de diagnosticar a hipertensão. Pessoas acima de 20 anos de idade devem medir a pressão ao menos uma vez por ano. Se houver casos de pessoas com pressão alta na família, deve-se medir no mínimo duas vezes por ano.

A pressão alta não tem cura, mas pode ser controlada. Somente o médico pode determinar o melhor tratamento para cada paciente.Além dos medicamentos disponíveis para o controle da doença, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:

  • Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
  • Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
  • Praticar atividade física regular;
  • Aproveitar momentos de lazer;
  • Abandonar o fumo;
  • Moderar o consumo de álcool;
  • Evitar alimentos gordurosos;
  • Controlar o diabetes.

Por se tratar de uma doença crônica, é importante saber que o uso de medicamentos para controle da hipertensão arterial deve ser contínuo, mesmo quando a pressão se mantém controlada, e o paciente deve seguir rigorosamente a prescrição médica.

 

Fontes:

Ministério da Saúde

Sociedade Brasileira de Hipertensão