O risco de doenças infecciosas é maior em crianças com menos de 5 anos porque elas ainda têm o sistema imunológico frágil. Também com o avançar da idade, mesmo nos indivíduos mais ativos e saudáveis, a capacidade de defesa do organismo vai se reduzindo.

Por isso é fundamental dar atenção ao cuidado com as gripes e resfriados, que são infecções muito comuns na época mais fria do ano. Provocadas por vírus, essas infecções têm grande potencial de transmissão. Se não tratadas adequadamente, podem se agravar e levar a internações e até à morte.

Outro problema grave que afeta cerca de 2 milhões de brasileiros todos os anos, segundo o DATA/SUS, é a pneumonia. Ela pode ou não ser uma complicação da gripe e é a principal causa de internação hospitalar e a quinta causa de mortes no Brasil.

Ela ocorre quando um agente infeccioso (bactérias, vírus ou fungos) acomete os pulmões e começa a se proliferar. As pessoas com mais de 60 anos são as mais atingidas, além de crianças menores de cinco anos e portadores de doenças crônicas. Esses grupos são mais vulneráveis, mas os germes também podem infectar pessoas sadias.

Diferente da gripe, os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente. Alguns tipos da doença, como as causadas por vírus, podem ser transmitidos de uma pessoa para outra. Mas, no caso das bacterianas, que são as mais comuns, a transmissão é mais difícil.

Além das gripes e períodos de baixa temperatura, são fatores de risco para a pneumonia: dentes em mal estado de conservação e mal estado nutricional, que diminuem a imunidade; o fumo, que provoca reação inflamatória e facilita a penetração de agentes infecciosos; e o álcool, que interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório.

No início, os sintomas da pneumonia são semelhantes aos da gripe, com febre, tosse e mal-estar generalizado. Porém, além da febre prolongada, surgem dor no peito, falta de ar e catarro amarelado. Os idosos podem apresentar manifestações diferentes, com ausência de febre e alterações neurológicas como confusão mental e rebaixamento de consciência.

PREVENÇÃO

Lavar as mãos com frequência, evitar locais fechados, abafados e aglomerados e manter as janelas de casa abertas para promover a ventilação são medidas preventivas contra as infecções respiratórias.

A vacinação é outra medida imprescindível. As vacinas estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos que, por sua vez, combatem as infecções e ajudam o organismo a se recuperar. Além disso, guardam memória de proteção para evitar a repetição dessa mesma doença no futuro.

Diferentemente das bactérias e vírus, as vacinas não causam a doença, mas fazem as pessoas vacinadas desenvolverem aumento de sua imunidade e defesa, mesmo sem terem estado doentes. As vacinas reduzem a frequência e no número de internações em decorrência de gripe e suas complicações, como o a pneumonia.

A Copass Saúde oferece cobertura para vacina da gripe para todos os beneficiários que não fazem parte dos grupos beneficiados pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. E para as vacinas de pneumonia, a cobertura é para imunossuprimidos e idosos (para ambos é necessária solicitação médica).

Fontes:

Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

Portal Drauzio Varella

Sociedade Brasileira de Pediatria

Ministério da Saúde