A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. O tipo mais comum e menos letal é o câncer de pele não-melanoma. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), este é o tipo de câncer mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Para o biênio 2018/2019, a estimativa é de 165.580 mil novos casos. Em relação à última estimativa do Inca (2016/2017), a previsão atual traz um dado novo, apontando que a doença deva acometer mais homens do que mulheres.

O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, manchas, verrugas ou outras lesões benignas. Por isso, o “Dezembro Laranja” deste ano chama a atenção das pessoas para a importância de se observar e conhecer bem a própria pele, para saber em quais regiões existem pintas e como elas são, facilitando a detecção de qualquer irregularidade.  É preciso estar atento às lesões de pele que crescem rapidamente, sangram, com dificuldade de cicatrizar, de bordas irregulares, que mudam de cor e textura.

Diante de um destes sinais, é fundamental buscar a avaliação de um dermatologista, pois somente um exame clínico pode diagnosticar o câncer da pele. Clique aqui para acessar o Instagram da Sociedade Brasileira de Dermatologia e entender melhor os sinais e sintomas da doença.

Pessoas de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares, com história pessoal ou familiar deste câncer ou que já tenham outros problemas de pele são as mais atingidas. Mais comum em pessoas com mais de 40 anos, a doença é rara em pessoas de pele escura e em crianças, com exceção daquelas já portadores de doenças cutâneas. Porém, segundo o INCA, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo.

Todos os casos de câncer da pele devem ser diagnosticados e tratados precocemente, inclusive os de baixa letalidade, que podem provocar lesões mutilantes ou desfigurantes em áreas expostas do corpo. Há diversas opções terapêuticas para o tratamento do câncer da pele não-melanoma, podendo a maior parte dos casos ser tratada com procedimentos simples.

COMO SE PROTEGER

A maioria dos cânceres da pele está relacionada à exposição ao sol, por isso, alguns cuidados são fundamentais:

  • Usar chapéus e cobrir as áreas expostas com roupas apropriadas,
  • Evitar a exposição solar entre 10 e 16 horas;
  • Usar filtro solar diariamente, que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha fator de proteção (FPS) 30, no mínimo;
  • Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas e consultar um dermatologista diante dos sintomas.

 

Referências:

Sociedade Brasileira de Dermatologia

Instituto Nacional do Câncer (INCA)