No dia 17 de maio é comemorado o Dia Mundial da Hipertensão, data fundamental para reforçar a conscientização quanto aos riscos e formas de prevenção da doença que, mesmo com tanta informação, mantém a incidência elevada. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), mais de um quarto das mulheres adultas e quatro em cada dez homens adultos nas Américas sofrem de hipertensão e tanto o diagnóstico quanto o tratamento e o controle são ainda ineficazes.
A hipertensão é identificada quando a medida da pressão se mantém frequentemente acima de 140 por 90 mmHg. Ela pode afetar órgãos importantes como coração, cérebro e rins. Entre as principais complicações da doença estão derrame cerebral (AVC), infarto agudo do miocárdio e doença renal crônica.
Hábitos saudáveis e controle
A pressão alta tem caráter hereditário na maior parte dos casos, mas há diversos fatores ligados ao estilo de vida que influenciam o seu desenvolvimento. Tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal, níveis altos de colesterol, falta de atividade física são fatores de risco. Por isso, fique atento à sua pressão, mantendo os cuidados em dia:
- Mantenha o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
- Não abuse do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
- Pratique atividade física regular (pelo menos 150 minutos por semana);
- Aproveite momentos de lazer para aliviar e evitar o estresse;
- Abandone o fumo;
- Modere o consumo de álcool;
- Evite alimentos gordurosos;
- Controle o diabetes.
Além disso, é importante medir a pressão arterial regularmente. A partir dos 20 anos, é indicado que a medida seja feita pelo menos uma vez por ano, por profissional de saúde e através de aparelhos validados e calibrados.
Sintomas
a hipertensão geralmente é assintomática, por isso é importante medi-la regularmente. Contudo, tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão podem ser sinais de alerta para a doença.
Tratamento
A hipertensão, na maioria dos casos, não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Nem sempre o tratamento significa o uso de medicamentos e somente o médico pode determinar o melhor método para cada paciente. Quando indicada, a medicação deve ser utilizada rigorosamente conforme a orientação médica. De qualquer forma, para evitar complicações e viver mais e melhor, é imprescindível a adoção de um estilo de vida saudável.
Fontes:
Sociedade Brasileira de Hipertensão