Para se ter uma ideia desse aumento, de janeiro a março de 2019 foram registrados no Brasil 244.068 casos prováveis de dengue, zika e chikungunya, sendo que no mesmo período do ano passado, foram registrados 88.296 casos prováveis, de acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde.

O maior número de casos e epidemias das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti ocorre nos períodos de chuvas, devido às condições ambientais mais propícias ao desenvolvimento dos ovos. No entanto, o mosquito sobrevive e pode transmitir arboviroses em qualquer época do ano, pois os ovos são resistentes mesmo em ambiente seco e podem sobreviver por cerca de 450 dias, bastando pouca quantidade de água, como uma pequena poça, para que haja a eclosão das larvas.

O Aedes aegypti é um mosquito doméstico. Ele vive dentro de casa e perto dos seres humanos. Possui uma característica que o diferencia dos demais mosquitos, que é a presença de listras brancas no tronco, cabeça e pernas. Com hábitos diurnos, o mosquito (apenas a fêmea) precisa se alimentar de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer, para se reproduzir. A reprodução acontece em água parada (limpa ou suja), a partir da postura de ovos pelas fêmeas.

Por isso, para garantir que o mosquito não se reproduza próximo à população, é fundamental evitar água parada em qualquer local em que ela possa se acumular, em qualquer época do ano.

As principais medidas de prevenção e combate ao Aedes Aegypti são:

Fique atento aos sintomas das doenças

Os sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes são parecidos e se confundem. Por isso, é importante buscar atendimento médico para diagnóstico e tratamento. Confira os principais sintomas e variações de cada uma:

Dengue: febre alta, dor de cabeça e dor no corpo e articulações, náuseas e vômitos. Também podem ocorrer manchas vermelhas no corpo e coceira.

Zika: febre não muito alta, dor de cabeça, dor nas articulações, manchas vermelhas no corpo com coceira, vermelhidão nos olhos e cansaço. Algumas pessoas podem não ter nenhum sintoma.

Chikungunya: febre alta, dor de cabeça constante, manchas vermelhas no corpo com coceira intensa e dor forte nas articulações com inchaço. As dores articulares podem permanecer por períodos prolongados após a fase aguda.

Febre Amarela: febre alta, mal-estar, dores musculares, dor de cabeça, calafrios e icterícias (coloração amarelada dos olhos e da pele).

  

Fontes:

Ministério da Saúde

Boletim Epidemiológico nº 10 – Secretaria de Vigilância em Saúde – Ministério da Saúde