No Brasil, estima-se que mais de 13 milhões de pessoas sejam diabéticas. E muitas desconhecem que têm a doença, por ser um mal silencioso e progressivo. Existem, basicamente, três tipos da doença:

Diabetes tipo 1 – acontece quando o corpo deixa de produzir insulina. Normalmente é diagnosticada na infância e adolescência e representa cerca de 10% dos pacientes. Deve ser tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas. Os principais sintomas são vontade de urinar diversas vezes, fome frequente, sede constante, perda de peso, fraqueza, fadiga, nervosismo, mudanças de humor, náusea, vômito.

Diabetes tipo 2 - aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz. Em geral é diagnosticada após os 40 anos e costuma estar associada à obesidade e ao sedentarismo. Envolve 90% de pacientes. Dependendo da gravidade, pode ser controlada com atividade física e planejamento alimentar ou pode exigir o uso de insulina e/ou outros medicamentos. Os principais sintomas são infecções frequentes, visão embaçada, dificuldade na cicatrização de feridas, formigamento nos pés, furúnculos.

Diabetes gestacional - é a diminuição da tolerância à glicose diagnosticada durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida e atinge até 25% das grávidas.

O tratamento correto da diabetes significa manter uma vida saudável, evitando as diversas complicações que surgem em consequência do mau controle da glicemia. A prevenção, especialmente para pessoas que apresentam fatores de risco, como histórico familiar da doença, implica em manter o peso adequado, não fumar, controlar a pressão arterial, evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas e praticar atividade física regular.

Fontes:

Ministério da Saúde. Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus: hipertensão arterial e diabetes mellitus
Sociedade Brasileira de Diabetes