O mosquito Aedes aegypti precisa de água limpa e parada para se proliferar, sendo necessário não se descuidar e manter a limpeza de todos os ambientes de nossa convivência, uma vez que os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano até encontrar as melhores condições para se desenvolver.

Por isso, a melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito, eliminando água armazenada em locais que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.

Confira as orientações para eliminar os focos em casa:

Ilustração:Ministério da Saúde

Além de eliminar os focos, é preciso estar atento aos sintomas da dengue. Normalmente, a primeira manifestação da doença é sensação de febre de duração varável, podendo ser imperceptível, acompanhada de mal estar geral, fraqueza inexplicável, vontade de ficar na cama, dor de cabeça, corpo e articulações doloridas, além de prostração, dor atrás dos olho e coceira na pele. As manchas avermelhadas na pele são muito características, principalmente se acompanhadas de coceira. Entretanto, estes sinais podem estar ausentes. Perda de peso, náuseas, vômitos, dor abdominal com perda do apetite também são comuns. A forma grave da doença, que exige sempre avaliação por profissional de saúde, inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas e diminuição da pressão arterial.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à dengue, porém as pessoas idosas têm maior risco de desenvolver quadros graves e outras complicações que podem levar à morte. O risco de gravidade e morte aumenta quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes, hipertensão arterial ou outra doença crônica não controlada.

Não existe tratamento específico para a dengue, zika e chikungunia.  Os medicamentos são utilizados para aliviar dos sintomas. Em geral, as recomendações são fazer repouso, ingerir bastante líquido e não tomar medicamentos por conta própria. Em caso de sintomas mais graves, é fundamental procurar um profissional de saúde para o correto diagnóstico e orientação, que pode incluir a internação hospitalar.

Fontes:

Ministério da Saúde

Sociedade Brasileira de Medicina Tropical