Promovida anualmente, a campanha Outubro Rosa tem objetivo de alertar e conscientizar as pessoas sobre o câncer de mama.  Atualmente, a campanha, criada no início da década de 1990, estende a mobilização para outros tipos de câncer que acometem as mulheres, como o de colo de útero e de ovário.

Cuidados especiais no dia a dia e consultas periódicas ao médico são medidas preventivas para uma vida com saúde e de qualidade. 

Conheça um pouco mais sobre os três principais tipos de câncer:

>> CÂNCER DE MAMA

É uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem rapidamente, e outros, não. A maioria dos casos tem boa resposta ao tratamento, principalmente quando diagnosticado e tratado no início. Muito raramente pode acometer homens.

Fatores de Risco

Não existe uma causa única para o câncer de mama, mas múltiplos fatores.

  • Histórico familiar da doença em mãe, irmã ou filha com câncer de mama antes dos 50 anos;
  • Mulheres com mais de 50 anos;
  • Primeira menstruação antes dos 12 anos e menopausa depois dos 55.
  • Primeira gravidez depois dos 30 anos ou não ter tido filhos.
  • Fumar e consumir bebidas alcoólicas
  • Obesidade e vida sedentária.
  • Exposição frequente a raios-X.
  • Terapia de reposição hormonal pós-menopausa, por tempo prolongado.

Como prevenir

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com hábitos saudáveis.

  • Praticar atividade física.
  • Alimentar-se com verduras, legumes, frutas, proteínas, carboidratos, cereais.
  • Manter peso corporal adequado.
  • Evitar tabagismo e excesso de bebidas alcoólicas.
  • Evitar hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal
  • Esclarecer dúvidas com o médico quanto à prevenção em consultas periódicas e fazer exames indicados.

>> CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

Também chamado de câncer cervical, o câncer do colo do útero é causado em parte, por infecção por alguns tipos de HPV (Papilomavírus Humano).

A infecção é comum. Até 80% das mulheres sexualmente ativas podem ter ao longo da vida. As alterações são facilmente descobertas no exame preventivo, conhecido como Papanicolau e são curáveis na quase totalidade dos casos. Daí a importância de exames ginecológicos periódicos.

Vacinas

A transmissão do HPV é por via sexual. Usar preservativos e outras medidas como cuidar da higiene íntima e fazer exames preventivos para detectar lesões em fase inicial são importantes.

 O Ministério da Saúde implementou no calendário a vacina tetravalente contra HPV para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Ela protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros causam verrugas genitais. Os outros dois são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero. Mesmo com a vacina, deve-se usar camisinha em todas as relações sexuais.

A Copass Saúde oferece cobertura da vacina HPV a partir dos 15 anos de idade (sexo feminino).

Como prevenir

Consultar o médico deve estar na lista de prioridade de toda mulher. A prevenção é a melhor receita para a boa saúde.  As doenças nem sempre se revelam em sintomas visíveis. Somente com consulta médica e avaliação correta é possível descobrir alterações ou irregularidades no organismo e fazer tratamento adequado.

>> CÂNCER DE OVÁRIO

O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás do câncer de mama

Como prevenir

As mulheres devem estar atentas aos fatores de risco, manter o peso corporal saudável e consultar regularmente o seu médico, principalmente a partir dos 50 anos.  

Devem ficar atentas para fatores de risco, como histórico familiar de câncer de ovário ou de mama, obesidade e reposição hormonal na fase da menopausa, e consultar regularmente o ginecologista.

Porém, a maioria dos tumores malignos dos ovários ocorre em mulheres sem causa evidente. O Papanicolau não detecta câncer de ovário, por ser específico para câncer do colo do útero.

Como descobrir

A descoberta pode ser por meio de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, em mulher com sinais e sintomas, ou com exames periódicos em mulher sem sinais, mas de grupos de risco ou com o exame ginecológico alterado. O diagnóstico precoce é possível. A maioria apresenta sinais e sintomas em fases avançadas. Os mais comuns, a serem investigados, são:

  • Inchaço abdominal;
  • Dor abdominal;
  • Perda de apetite e de peso e fadiga;
  • Mudanças no hábito intestinal e/ou urinário.