Febre, dificuldade de respirar, dificuldade de engolir, prostração. Esses são alguns dos sintomas de doenças respiratórias em crianças, comuns nessa época do ano.

Segundo dados do Ministério da Saúde, em todo o Brasil, até o início do inverno, houve um aumento de 30% nas internações de crianças de até 5 anos por síndrome respiratória aguda grave em relação ao mesmo período do ano passado.

O inverno marca um aumento da incidência de doenças respiratórias porque, além das temperaturas mais baixas favorecerem a circulação dos vírus causadores de infecções como gripes, resfriados e covid-19, ficamos mais tempo confinados em espaços fechados e sem ventilação. Além disso, a baixa umidade do ar provoca o ressecamento das vias aéreas, o que pode causar desconforto, dificultar a respiração e piorar quadros de sinusite, bronquite, asma e rinite.

 

Por que parece que as crianças estão adoecendo mais esse ano?

Para a Dra. Eliana Lopes Pires, representante do conselho técnico e coordenadora do pronto atendimento geral e pediátrico do Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, três fatores contribuem para esse quadro.

O primeiro é a baixa adesão à campanha de vacinação contra a gripe. Em Minas Gerais, de acordo com balanço da Secretaria de Estado de Saúde, até o final de junho, apenas 53% das crianças entre 6 meses e 5 anos de idade haviam sido vacinadas.

 “Segundo, é importante lembrarmos que as crianças estavam isoladas, houve o represamento de alguns vírus que circularam pouco em 2020 e 2021. Agora, as crianças estão menos imunes e voltando à escola, ao convívio social, ficando mais expostas”, explica Dra. Pires.

 

 

 

Contudo, ainda de acordo com a Dra. Eliana, o ponto de mais atenção é o receio dos pais e responsáveis de irem até ao pronto atendimento. “Às vezes, a família está com sintomas de covid-19 e tem receio de trazer a criança e espalhar o vírus. Ou, ao contrário, tem medo da família contrair covid-19 durante o atendimento. Com isso, postergam a procura por ajuda médica e o quadro respiratório da criança acaba se agravando. Doenças como pneumonia e bronquiolite, por exemplo, podem avançar para quadros bem graves”, alerta.

 

 

 

 E onde procurar ajuda?

O Pronto Atendimento Pediátrico do Hospital Felício Rocho, em BH, oferece diferenciais importantes: é exclusivo para crianças, totalmente separado do pronto atendimento para adultos, e tem um ambiente lúdico, onde os pequenos se sentem mais acolhidos.

Com capacidade para 100 atendimentos diários em urgência e emergência, e funcionamento 24h, o local dispõe de equipe pediátrica completa e ainda conta com a interconsulta dos especialistas disponíveis no Felício Rocho, caso necessário.

Ao chegar com a criança, o responsável retira uma senha, faz a triagem e o acolhimento, que é o momento em que a equipe escuta a queixa, o histórico do paciente, colhe as primeiras informações clínicas e define a prioridade de atendimento.

Dra. Eliana Pires explica que o local tem um protocolo gerenciado que garante mais conforto e resolutividade. “Em casos em que a criança apresenta febre muito alta, histórico de asma e bronquiolite, por exemplo, há um protocolo específico, que define o início da medicação indicada pelo pediatra de plantão em até 10 minutos. Crianças portadoras de deficiência ou autistas, por exemplo, também têm prioridade”.

A estrutura conta com consultórios, duas salas de observação e uma suíte isolada, o que permite a separação de pessoas com doenças infectocontagiosas para evitar a contaminação. Além disso, há uma sala de grande urgência, totalmente equipada para receber casos em que a criança apresenta baixa oxigenação, insuficiência respiratória ou crises convulsivas.

Para a Dra. Ana Letícia Mesquita, pediatra, o principal diferencial do Pronto Atendimento Pediátrico do Hospital Felício Rocho é o acolhimento. “Nós escutamos os pais e responsáveis, orientamos e acompanhamos o fluxo do atendimento dessa criança em nossas instalações do início ao fim. Depois daquela resolutividade da urgência e emergência, o hospital tem toda a estrutura necessária para cuidar da saúde dessa criança e evitar novas crises”, afirma Dra. Mesquita.

Tereza Cristina, empreendedora, chegou ao Pronto Atendimento Pediátrico no último dia 27 de junho por volta de 10h. Ela levou seu filho Arthur, de 9 anos, que apresentava vômito e dor abdominal. Apenas 30 minutos após sua entrada no local, Arthur já estava sendo medicado, na sala de observação, sorrindo, e em posse do seu Certificado de Coragem.

“O atendimento aqui é sempre muito rápido, minha experiência é sempre a melhor, por isso, toda a minha família cuida da saúde no Felício Rocho”, conta Tereza.

Rayssa Lorraine, de 3 anos, apresentou sintomas gripais no início do mês de maio. Sua mãe, Sabrina Michelle, beneficiária Copass Saúde, também a levou ao PA Pediátrico do Felício Rocho. “Cheguei com minha filha por volta das 8h e, com 15 minutos, ela já passou pela triagem e foi direcionada para o atendimento médico. Foi muito rápido e eficaz o atendimento prestado. Gostei muito da estrutura do local que, diferente de outras unidades, possui um pronto atendimento apenas para crianças, separado dos demais atendimentos. Indico a unidade, pois fomos muito bem atendidas, com rapidez e eficácia no tratamento prestado. Minha filha foi diagnosticada com sinusite e já saímos com a receita dos medicamentos prescritos pelo pediatra”, relata Michelle.

O Pronto Atendimento Pediátrico do Hospital Felício Rocho fica no complexo do hospital, no bairro Barro Preto, com entrada pela Rua dos Timbiras, 3.609.

Confira fotos do local: 

 Sala de grande urgência.

Suíte para isolamento Suíte para isolamento.

 Recepção.

 Consultório.