O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, correspondendo a cerca de 25% dos casos novos de câncer a cada ano. Esse percentual é de 29% entre as brasileiras, de acordo com o Ministério da Saúde.

 A experiência da beneficiária Alessandra Vanessa Manini Soares Silva com o câncer de mama é um exemplo de superação, cuidado e mudança de estilo de vida que foram fundamentais para vencer a doença. Casada, mãe de três filhos, ela trabalha na Copasa como assistente administrativo na GRBO.  Em 2013, com 41 anos, Alessandra identificou alterações na mama em um autoexame durante o banho. Ela buscou logo assistência médica e descobriu que tinha um tipo de câncer agressivo, que precisa ser tratado rapidamente.

Segundo Alessandra, a eficiência e agilidade dos médicos para iniciar o tratamento fez toda a diferença para seu êxito. O tratamento incluiu a retirada total da mama, além de quimioterapia e radioterapia. Ela afirma que achou que ia morrer apenas no dia em que soube da doença. Mas sua fé, sua força de vontade e o apoio da família não a deixaram desanimar. “O médico disse que tinha muitas chances de eu ficar boa e pensei: não vou morrer por isso! Durante o tratamento, não deixei de sair, não me senti envergonhada por ficar careca e nem pelas cicatrizes da cirurgia”, diz.

Cuidando do seu bem-estar mental, Alessandra fez algumas sessões de terapia para lidar melhor com as questões psicológicas que surgem com o problema, principalmente em relação à feminilidade. Ela lembra que achava bonito de ver outras mulheres, enfrentando a mesma situação que a dela, chegando para fazer o tratamento arrumadas, maquiadas, com a autoestima elevada, o que deixava tudo mais leve.

Uma palavra que resume o sentimento de Alessandra em relação a tudo que passou com o câncer é gratidão. Ela afirma ser grata ao apoio que recebeu, principalmente, do seu marido; ao cuidado e dedicação dos médicos que acompanharam seu tratamento; e a Deus, por lhe dar forças para enfrentar a doença e viver para ver seus filhos crescerem.

Alessandra voltou a trabalhar normalmente após a licença para o tratamento. Hoje ela faz o controle anual com o médico e mudou seu estilo de vida em função da doença. “Durante o tratamento, aprendi a me alimentar e me cuidar melhor para ter mais saúde, o que se tornou um hábito para a vida toda”, ressalta. Ela faz um alerta para as mulheres quanto à necessidade de se cuidar bem, fazer o autoexame, as consultas e exames periódicos.

O câncer de mama pode apresentar diversos sintomas, mas pode também ser assintomático para muitas mulheres. É importante, portanto, que a mulher conheça bem o seu corpo e possa analisar com frequência qualquer alteração nas mamas e procurar o médico ao notar alguma anormalidade. Quanto antes descoberto, melhores as chances de cura.

A doença não é totalmente prevenível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao seu surgimento. De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles que podem ser fortalecidos com a adoção de hábitos saudáveis como atividade física regular e alimentação adequada.

Fontes:

Sociedade Brasileira de Mastologia

Biblioteca Virtual em Saúde – Ministério da Saúde