O ditado popular que diz que prevenir é melhor do que remediar nunca esteve tão presente em nossas vidas. Em tempos de pandemia, o assunto vacinação tornou-se pauta constante nos veículos de comunicação, no escritório do trabalho e nos encontros de família. A cada dose recebida, uma comemoração.

Por mais que nos vacinarmos contra a covid-19 seja imprescindível, é muito importante lembrarmos que o Brasil tem acesso a inúmeras outras vacinas extremamente importantes. Foram as vacinas que erradicaram, por exemplo, a poliomielite, a varíola e a rubéola.

Sarampo e gripe voltam a preocupar

O PNI – Plano Nacional de Vacinação, do Sistema Único de Saúde – SUS, existe desde 1975 e já foi referência internacional em campanhas de imunização. Apesar dessa conquista, doenças como sarampo e gripe voltam a preocupar as autoridades sanitárias devido ao movimento antivacina que se infiltrou entre os brasileiros nos últimos tempos, como mostram dados da Agência Brasil.

Segundo a agência, o Brasil perdeu o selo de erradicação de sarampo em 2019, por causa da queda na cobertura vacinal. Segundo dados do Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão (Nippis), em três anos foram registrados 26 óbitos de crianças abaixo de 5 anos de idade e mais de 1,6 mil internações por sarampo no país, número que não era alcançado desde o início dos anos 2000.

Além disso, a atual campanha de vacinação contra a influenza, que tem como foco inicial grupos prioritários que somam quase 80 milhões de brasileiros, até o momento, chegou apenas a 44% desse público.

Na tentativa de tentar melhorar a cobertura vacinal, o Ministério da Saúde prorrogou até o dia 24 de junho a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe e Sarampo para os grupos prioritários. Ainda de acordo com a pasta, a partir do dia 25 de junho os estados e municípios poderão ampliar a vacinação contra a gripe para toda a população a partir de 6 meses de idade, enquanto tiverem doses disponíveis.

Vacina para todas as fases da vida

Na cultura popular, vacinas devem ser aplicadas apenas na infância e na terceira idade. Contudo, isso não é verdade. Como afirma Viviane Ribeiro, do Núcleo de Saúde da Copass Saúde.

“A vacinação é uma das formas mais importantes e eficazes para a prevenção de doenças, seja na infância ou na vida adulta. Algumas doenças podem ter seu agravamento ou complicações evitadas por meio da vacinação, por isso devemos sempre manter o cartão de vacina atualizado em qualquer idade.”

Beneficiários da Copass Saúde podem ter acesso a cerca de dez vacinas que não são oferecidas pelo SUS. Essa cobertura se diferencia da cobertura oferecida pelo Ministério da Saúde na medida em que os imunobiológicos cobrem mais variações de vírus e bactérias e oferecem menos reações, por exemplo.

“Algumas vacinas oferecidas pelo SUS também não são disponibilizadas para todas as faixas etárias, mas nem por isso deixam de ser importantes para a prevenção de várias doenças em adultos. Por isso, a Copass Saúde disponibiliza vacinas de forma complementar ao calendário básico de vacinação do SUS, contribuindo para ampliar a proteção dos nossos beneficiários”, explica Viviane Ribeiro.

 

Confira nos quadros abaixo o esquema básico de vacinação oferecido pelo SUS e as vacinas oferecidas pela Copass Saúde.