Nos últimos anos, uma série de eventos fez com que o mercado de saúde suplementar precisasse se reinventar para assegurar recursos financeiros, as evidências exigidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS e pela garantia do acesso à saúde de seus beneficiários.

Entre os eventos, os mais conhecidos foram o período da pandemia de Covid-19 e, ao final de 2022, a mudança da lei que ampliou o rol de procedimentos da ANS em uma gama de possibilidades de coberturas anteriormente não obrigatórias.

Além dos eventos acima, a Copass Saúde também vem enfrentando PDVIs – Programas de Demissão Voluntária Incentivada e um recorrente aumento nos custos assistenciais.

Para manter o equilíbrio, além do reajuste anual, permanecemos como referência nacional em baixo custo administrativo, ampliamos programas como o Integração Saúde, desenvolvemos novas parcerias com a Copasa e investimos em modelos compartilhados de assistência, como o Centro de Infusão Compartilhado.

Em meio a todo esse cenário, consideramos chegada a hora de estudarmos novas possibilidades de produtos mais acessíveis, planos com mensalidades mais baratas, mas com a mesma qualidade assistencial.

Por isso, entre os dias 10 e 23/08, aplicamos a “Pesquisa Novos Planos: você faz parte dessa decisão”.

A pesquisa, com apenas três perguntas, trazia cenários hipotéticos de novos planos médicos e odontológicos, com as possíveis reduções de mensalidade, para avaliar se, caso criados, os novos planos teriam a adesão necessária para sustentabilidade.

Confira os principais resultados da pesquisa abaixo!

Ao todo, o questionário teve 2.202 respostas válidas, uma participação quase 6 vezes maior do que na Pesquisa Anual de Satistação dos Beneficiários.

Na primeira questão, que mostrava a possibilidade de criação de um novo plano com rede restrita e internação apenas em enfermaria, 90% dos respondentes afirmaram que não fariam a migração.

 

Na segunda questão, que mostrava a possibilidade de criação de um novo plano apenas hospitalar, sem a cobertura de consultas e exames, 95% dos respondentes afirmaram que não fariam a migração. 

Na última questão, que mostrava a possibilidade de criação de um novo plano odontológico, sem a cobertura de ortodontia, 74% dos respondentes afirmaram que não fariam a migração.

É importante destacar que essa pesquisa é apenas uma das frentes de estudo que determinam a criação de novos planos ou não. A Copass Saúde também tem trabalhado com diversos estudos de mercado, análise de dados e consultoria atuarial.